Convicção
para resolver problemas
e reconstruir a nação
Em 1999, Timor-Leste não tinha nenhuma instituição estatal em funcionamento e muito poucos timorenses tinham a experiência necessária para construir e administrar um país. Um grupo de líderes resolveu fazer uma solicitação às Nações Unidas e outras organizações internacionais para obter auxílio na aquisição de conhecimentos e capacidades necessárias para criar instituições de estado.
O povo de Timor-Leste recebeu apoio nas áreas de policiamento, justiça, finanças, educação, saúde, direitos humanos, supervisão civil de forças de segurança, entre outras. Com mais de uma década de experiência e muitas conquistas, os timorenses hoje sentem-se confiantes na sua capacidade para resolver problemas.
Uma das conquistas significativas foi o estabelecimento do Fundo do Petróleo de Timor-Leste, em 2005. Esse fundo proporciona um alicerce sólido para o uso prudente dos recursos petrolíferos do país para o benefício da geração atual e gerações futuras.
Desde a Restauração da Independência, em 2002, Timor-Leste tem aumentando a expectativa de vida dos seus cidadãos e diminuindo a mortalidade infantil, aumentando a frequência escolar e reduzindo o analfabetismo.
Timor-Leste criou e continua a reforçar as instituições que sustentam a democracia e asseguram a lei e a ordem. Em 2012, os órgãos nacionais de gestão eleitoral conduziram eleições com sucesso com muito menos apoio internacional do que em eleições prévias. A Polícia Nacional de Timor-Leste conseguiu garantir um espaço seguro para as campanhas eleitorais, votação e formação do novo governo. O quinto governo constitucional do país, assim como o parlamento nacional, estão em pleno funcionamento.
O Plano de Desenvolvimento Estratégico 2011-2030 de Timor-Leste estabelece a aspiração do país por uma economia diversificada e socialmente inclusiva que se traduza numa melhoria substancial dos índices de qualidade de vida, saúde e educação.
A convicção nacional de Timor-Leste tem aumentado tanto que já atinge outros países que também passam pela fase da transição de conflito para desenvolvimento. A polícia e as forças armadas de Timor-Leste estão a contribuir com elementos para missões de paz da ONU. O Momentum de Timor-Leste pode também ser constatado pela sua liderança do g7+, um grupo de países frágeis e afetados por conflitos que tem influenciado as políticas de desenvolvimento globais. Através do g7+, Timor-Leste é um contribuinte-chave para o chamado New Deal, que busca a eficácia dos programas de desenvolvimento.